. 10º mês(2)
. 11º mês(5)
. 1º mês(5)
. 2º mês(4)
. 3º mês(10)
. 4º mês(4)
. 5º mês(9)
. 6º mês(6)
. 7º mês(1)
. 8º mês(1)
. 9º mês(1)
. férias(1)
. geografia(7)
. grávida da joana(94)
. nascimento da joana(4)
. receitas(12)
. Mamãs
. Alex
. Mara
. Sara
. Paula
. Time
. Gatinha
. Sílvia
. Joana
. Cátia
. Sofia
. Peixinha
. Filipa
. Mariana
. Bebés
. BébéCar
. PinkBlue
. Outros Blogs
. Mulher à beira de um ataque de nervos
. Blogs - Geografia
. Georden
. Links - Geografia
. Sociedade de Geografia de Lisboa
. Instituto Geográfico Português
. Instituto Geográfico do Exercito
. Sistema Nacional de Informação Geográfica
. Glossário de Termos Geográficos
. Direcção Geral de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano
. USIG
Bem Vinda Joana!!!!
E finalmente temos noticias da mamã Anocas.
A Joana nasceu saudável e é linda.
Muitas felicidades Joana e papás, tudo de bom!
Pois bem, o parto da Joaninha foi assim:
Em primeiro lugar sempre pensei que custa-se muito mais, mas também a minha médica já tinha dito que não me ia deixar sofrer.
No dia 16 de Abril, tal como planeado, eu, a minha mãe, o meu marido e a Joana (ainda na barriguinha) fomos para o Hospital CUF Descobertas, às 7:30. Isto porque o parto da minha filha seria induzido, porque já estava com pouco líquido amniótico, segundo a última ecografia.
Mal chegamos lá tive uma surpresa, estavam a nossa espera os meus padrinhos para me desejar boa sorte.
Eu já sabia que podiam ficar duas pessoas comigo no quarto durante o trabalho de parto, mas acabaram por ficar 3: marido, mãe e madrinha, que só tinham que sair quando era necessário fazer o toque ou outra intervenção.
Depois de ter iniciado o processo de internamento, tivemos que esperar cerca de 1 hora para que nos viessem buscar à recepção.
Por cerca das 9h levaram-me para o quarto, o nº 1 do piso 2, quarto que eu já conhecia do meu internamento anterior.
Deram-me uma camisa aberta atrás, uns chinelos e dois clisteres. Depois, já na cama, ligaram o CTG , colocaram o soro e um antibiótico, e o famoso gel para provocar dilatação, doeu que se fartou, até pedi ao enfermeiro para parar, mas o que tem que ser tem muita força.
As dores, contracções, começaram logo instantaneamente, no fundo da barriga, principalmente do lado esquerdo, e com intervalos muito curtos, para mim parecia que não parava.
A minha médica apareceu um pouco mais tarde, mas disse que tinha que aguentar mais um pouco para levar a epidural porque ainda não tinha evoluído a dilatação.
Tive sem epidural cerca de 3 horas, horríveis. De um lado o meu marido para lhe agarrar a mão e apertar com força, do outro lado a minha mãe. Eu só dizia que não aguentava mais, chamava pela minha mãe e apetecia-me gritar asneiras. O meu marido repetia, na tentativa de me acalmar, que parir era assim, tinha que ter dores, como se ele soube-se o que é parir.
Quando finalmente tive direito à "Santa Epidural", por volta das 12h, foi um alívio enorme. Não custou nada a ser ministrada , o anestesista era super simpático. Ele dizia que não era anestesista mas sim Bombeiro. Uma picadelas, dois pequenos choques nas pernas e já está: as pernas e a barriga dormentes. Por mim podia ficar assim o dia todo que não me importava.
Levei 4 doses de epidural durante as 10 horas em que estive em trabalho de parto, o pior era quando o efeito passava e tinha que chamar os enfermeiros e aguentar a dor até que dessem outra dose. Tirando isto só me preocupava com o monitor do CTG , e até deu para ver um pouco de televisão, conversar e quase adormecer.
O CTG estava ligado à sala dos enfermeiros, onde viam a evolução das contracções e os batimentos da Joana, mas os pais nunca ficam descansados, e quando o coração dela começava a bater forte de mais ou muito lentamente ninguém tirava os olhos do monitor enquanto não ficava normal, isto porque eu já não sentia as contracções mas a Joana ainda as sentia, e bem.
Por volta das 15h, a minha médica fez novamente o toque, mantinha-se tudo igual, apenas 1cm de dilatação. O meu marido só dizia "Doutora tire-a cá para fora", mas ela preferiu fazer mais uma tentativa antes de passar para cesariana, por isso aplicou-me mais uma dose de gel.
No toque seguinte, feito pela enfermeira, já tinha 4cm de dilatação, ficaram todos contentes.
Passadas mais algumas horas, 9cm. A médica fez uma festa, nunca pensou que o meu colo podesse dilatar a este ponto.
Quando o meu marido ouviu que faltava apenas meia hora, entrou em pânico, ficou muito pior do que eu.
Um pouco antes das 19h começaram os preparativos para ir para o bloco de partos, mais uma dose de epidural e despedir da minha mãe e madrinha.
O pai foi-se vestir, segundo ele foi uma experiência desastrosa, porque com os nervos e a pressa, arrancou as tiras que servem para prender a bata e a máscara, resultado, passou o parto todo a segurar a máscara com as mãos.
Quanto a mim, posso dizer que o parto propriamente dito foi muito rápido, cerca de 5m . A enfermeira-parteira a pressionar-me a barriga, a médica a mandar fazer força, e eu não sentia nada e não sabia como devia fazer nem sequer como respirar.
A verdade é que resultou, e às 19:05 a Joana foi colocada em cima da minha barriga, depois de ter a ajudinha da ventosa.
A primeira coisa que pensei foi que ela era tão perfeitinha e linda, nunca pensei que podesse fazer algo tão belo. Estava a espera de um bebé pequenino, cheio de sangue e enrugado. Mas não, nasceu com 3.285g, 50.5cm de comprimento, e 33cm de perímetro cefálico. Fiquei tão contente e feliz.
A partir daqui o pai só chorava, foi preciso as enfermeiras lembrarem-no de tirar fotografias porque ele estava paralisado.
Depois de ter sido observada pela pediatra e ter sido vestida, pude vela melhor e dar-lhe um beijinho, depois saiu do bloco de partos com o pai para ir para uma sala onde foi aquecida debaixo de umas luzes.
Entretanto estive, talvez 20m, ainda no bloco de partos para que a placenta sai-se e para ser cosida. A primeira coisa que disse à médica foi que tinha sido espectacular, principalmente por não ter doido nada e que por isso queria ter já outro, ao que ela respondeu que tinha que esperar pelo menos um ano. Eu também estava a brincar.
A minha médica foi super querida. Só tenho a agradecer-lhe. Deu-me imensos beijos e fartou-se de elogiar o pai, que tinha estado sempre presente e participativo durante as consultas de pré-parto.
Estive no recobro durante 1:30, dei de mamar à minha menina e o papá veio ver como estávamos e tirar umas fotos.
Às 20h fomos para o quarto, desta vez o nº 7. Já lá estavam, também, à nossa espera o meu pai e o meu padrinho. Todos emocionados e felizes, de volta da pequenina.
Eu estava cheia de sede, mas ninguém me dava água, só queriam saber da Joana. Quando repararam em mim, bebi tanta água que enquanto estava a jantar vomitei tudo o que comi.
Mais tarde, quando tive autorização para me levantar e tomar banho, senti-me mal e quase que desmaiei. O que vale é que estava uma enfermeira comigo na casa de banho que me socorreu.
Ficamos no hospital por mais duas noites. O pai da Joana também ficou connosco. Voltamos para casa no dia 18. Entretanto, fomos visitados por vários amigos e familiares que quiseram conhecer a Joaninha e compartilhar da nossa felicidade.
Nos primeiros dias andei um pouco aflita com os pontos e com o peito, por causa da subida repentina do leite, mas faz tudo parte do acto de ter um filho. O que interessa verdadeiramente é que correu tudo bem. A minha filha é saudável e perfeitinha - E isso é o mais importante de tudo.
Para mim dar à luz foi fantástico e claro, recomendo a todas as mulheres.
Aqui está a Joana, a menina mais linda do mundo (pelo menos para os pais), saudável e muito calminha.
Também está tudo bem com a mamã.
Depois dou mais detalhes, agora não dá porque esta princesa ainda dá muito trabalho.
Beijinhos para todos e obrigado pelo apoio